Oh pá pois... desconfio que sim... levada ao extremo a empatia acaba por justificar todo o mal que os outros fazem, logo... impossibilita-te de te zangares com quem quer que seja, uma vez que tudo tem uma justificação e uma razão de ser. certo?
E no mecânico, eu digo: É que o carro está a fazer um barulho esquisito por baixo. Ora numa roda, ou noutra... E às vezes é quando viro, noutra é quando meto a mudança.... E o mecânico olha para mim com um ar baralhado e diz: Mas qual é o barulho? É que ele faz barulhos por todo o lado.
Se um dia, este imenso Alentejo pudesse valer-se das suas tantas riquezas, forças, das suas gentes capazes e de alma grande... dominava o mundo. "Agora sim, já está! Paris, 27 de novembro Crónica de Paulo Barriga Eram precisamente 11 horas e 17 minutos em Paris (menos uma em Portugal) quando o presidente da nona sessão do comité intergovernamental de salvaguarda do património cultural imaterial da Unesco bateu com o martelo na mesa. O cante alentejano já está inscrito na lista patrimonial da Humanidade. A grande verdade é que, excetuando a referência horária, o parágrafo atrás já estava escrito antes do anúncio. Por precaução. Já imaginava que me faltariam as palavras para descrever o que hoje se passou na sala grande da Unesco, em Paris. E elas ainda me faltam, tal a emoção, a desordem, a comoção que ainda agora me assalta. Para tanto, bastou apenas uma palavrinha, “adotado”. Foi adotado o projeto de decisão 9.COM 10.35. Aquele que mostrou ao mundo a grandeza, a beleza, a p...
calcei hoje as botas. as minhas. pela primeira vez este ano esteve frio suficiente para elas. e, percebi há pouco, reuni a coragem necessária para calçar as minhas botas. tenho outras, que são minhas, que eu escolhi, mas que nunca foram confortáveis o suficiente para serem realmente, as minhas botas. tenho umas outras que me deram e que, apesar de confortáveis, têm as marcas de outros pés que, apesar de bastante familiares, não são os meus. portanto, não são verdadeiramente as minhas botas. há outras, que também me deram, novas. ainda não são minhas e acho que não serão: não as escolhi. serão sempre as botas que x me ofereceu. estas, as que trago agora, são minhas. só os meus pés as pisaram. estão todas escalavradas e não devem aguentar até ao fim do inverno, pensamento que me aflige. a última vez que usei estas botas, a minha vida era t...
Não garanto. Mas tenho quase, quase, quase a certeza que sim.
ResponderEliminarOh pá pois... desconfio que sim... levada ao extremo a empatia acaba por justificar todo o mal que os outros fazem, logo... impossibilita-te de te zangares com quem quer que seja, uma vez que tudo tem uma justificação e uma razão de ser. certo?
Eliminar