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A mostrar mensagens de setembro, 2016

29.09.16

entre a confusão mental própria da alergia ou sinusite ou o que raio me atacou, o sono e cansaço de mês e meio a ser agradável e bem disposta e a insatisfação com o estado actual da minha vida, encontro-me hoje, cabisbaixa, metida para dentro, sem vontade de pessoas. olho para o espelho e vejo-me já velha. no corpo vão-se fixando marcas e eu não as acompanhei, um dia acordei e estavam lá. não gosto do que vejo porque não vi o que me acontecia. muito tempo sem olhar para o espelho, muito tempo sem reparar, sem notar. o dia tem poucas horas e há sempre qualquer coisa mais importante que fixar a tua própria imagem e reparar nas diferenças que os dias lhe fazem.

28.09.16

Estou há um mês e sete dias fora de casa e hoje, neste momento, é a primeira vez que me sinto verdadeiramente sozinha. E o "sozinha" não quer dizer só, quer dizer em paz, tranquila, com tempo para pensar, para estabilizar. O Brasil é um continente e tão diferente entre si. (acabei de receber um email de uma vidente que diz que vou ter 4 grandes eventos na vida que me vão fazer "estalar" a felicidade. tenho medo.) O Brasil é um mundo e ver a vida dos outros a acontecer enquanto a minha está num estado de "freeze" é estranho. E tento absorver o que acontece aos outros. Começo a sentir ser tarde para uma série de coisas. Leio que começar de novo muitas vezes é um sinónimo de que se desistiu.... e então? Não é válido? É preciso transformar tudo. Procurar novas estradas, novos caminhos. Estou cansada da urgência de tudo. Das coisas que eram para ontem. Da pressa. Da correria. É preciso tempo. Muito tempo. É preciso paz.