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A mostrar mensagens de abril, 2018

#afazeresurgentes

analisar e perceber a causa da insónia semanal, sempre de domingo para segunda. os meus dias de folga.  ninguém merece.

estamos em 2018 e ainda ninguém fez nada em relação a isto

Aquela ideia de que quando for crescida vou entender determinadas coisas, não é tão infalível quanto isso. Concluo que há coisas que não são para entender, mas para aceitar, resignada. Por exemplo: toalhas de casa de banho. Toda a gente sabe que as toalhas novas não limpam nada. Têm de ser lavadas. Várias vezes. Até começarem a absorver e a limpar em condições. Ora quando as toalhas estão velhas, é quando limpam melhor. É também quando se começam a rasgar. Então... estamos em 2018 e ainda ninguém inventou uma toalha que limpe bem desde o momento em que se compra?! Devemos nós, simples mortais resignar-nos a ficar completamente húmidos durante meses? a aguardar, desesperados, pelo momento em que a toalha começa a limpar realmente? E nesse momento de glória (aleluia!) não poder celebrar a vitória de ter finalmente uma toalha que cumpre a sua função, porque sabemos que em breve, a puta vai começar a rasgar-se? Estamos em 2018, pessoas! É tempo de alguém falar sobre a problemát
como se alguma coisa nesta história fizesse sentido, tudo está nublado hoje. como se houvesse uma ordem, uma lógica por detrás de tudo, uma organização afinal. porque afinal nada é gratuito, nada é ao calhas, nada acontece por acaso. porque num dos piores dias da nossa vida, o tempo está nublado, não vemos mais que 30 metros a frente, uma metáfora para as nossas vidas de momento.
Gosto sempre de pensar que o clima, a temperatura se adequam ao dia que estou a ter. A neblina hoje não ajuda...
Herdei da minha mãe, que herdou da sua, o sofrimento em voz baixa. Um sussurro só. Um fiozinho de voz só. Se sofremos a voz vai-se. Ou talvez tenhamos receio de que se falarmos mais alto, consigam soltar-se, descontrolados os gritos amarfanhados que tentamos manter presos.