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A mostrar mensagens de janeiro, 2015
A ressaca de uma candidatura é brutal. O corpo dói-me, a cabeça continua inchada e o sono, meu deus!, o sono.... E a inquietação de que há ainda tanto para fazer e o corpo sem responder...
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fotografia daqui A "extrema esquerda" ganha na Grécia e a RTP aposta no Jackie Chan, a RTP2 no desporto (pesca, por sinal), a SIC no João Baião e a TVI na música pimba. Assim é que é bonito. Essas politiquice não nos interessam nada! Por uma questão de lógica e porque a história tem tendência a repetir-se e porque a Grécia é o berço da democracia e da civilização tal como a conhecemos, então estamos perante o início de qualquer coisa. Acredito  que este é o primeiro passo na mudança que esta Europa descaracterizada, despida dos valores solidariedade e entreajuda que sempre a definiram precisa. Viva a Grécia!
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Não rezo porque não creio. Porque não acredito que haja justiça de qualquer espécie nestas coisas. É, tem de ser, tudo fruto de acaso estúpido. Uma divindade que nos amasse a todos não tem justificação para uma coisa destas. Aconteceu. Sem razão, sem justiça divina, sem escrever torto por linhas direitas, porque não é possível vir daqui nenhum bem.  O Alentejo perdeu uma alma, um cante, uma voz, uma guitarra campaniça, um sorriso tão sincero quanto era generosa a simpatia. Ficamos todos muito mais pobres. E repito, não pode vir daqui nenhum bem. Um abraço a todos os que lhe sentirão a falta.  "ATÉ SEMPRE ANA, AMIGA MAIOR QUE O PENSAMENTO Jorge Serafim e as Vozes da Cal Quando a ausência é fulminante, não existimos. Não entendemos. Não temos razões que nos sustentem o coração. A Ana Albuquerque tem nome de barco. Abria mares à bolina da sua viola Campaniça, do seu cante, do seu Sul, da sua forma de sorrir horizontes. Tem nome de barco, cruzeiro à bolina das searas, v

Aqui está!

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A bíblia de life coachers, dos que têm opinião sobre tudo, dos que por algum motivo é dado tempo de antena para abrirem a bocarra e sair tudo o que lhes passa pelos neurónios pouco treinados... enfim....

Independentemente da língua que fale

uma badocha com uma camisola a dizer crossfit é sempre motivo de risota....

Nous sommes tous Charlie

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A merda é que estes tipos conseguem transformar pessoas de bem em xenófobos, fascistas em menos de um fósforo.
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Não existe uma única pessoa neste país

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nascida nos anos 80 que não sorria com a palavra "paprika". Apesar disso, parece que a Filipa nunca usou tal tempero... um devaneio criativo do humorista. Ficam os livros, a imagem muito tia, a voz nasalada e, apesar do elevado estatuto social, a militância contra o desperdício e a favor do aproveitamento dos restos. Uma figura simpática, mesmo quando nos tentava vender panelas num anúncio doloroso de tv shop. A Filipa Vá-Com-Deus, foi. Filipa Vacondeus (1933/2015)

A esperança no futuro também é isto

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Factos antes das conclusões

Em Novembro de 2013 Samuel Rego, antigo Director Geral das Artes anunciou que não se recandidatava ao cargo porque não possuía um dos requisitos exigidos pelo nova secretário de Estado da Cultura: não possuía licenciatura há mais de 12 anos (?). Fez concurso. Ninguém foi seleccionado, porque ninguém cumpria todos os requisitos. Até hoje, 5 de Janeiro de 2014, Samuel Rego tem manteve-se em funções, até ser encontrado um substituto. A meio de um processo de candidaturas aos apoios directos e indirectos, é anunciada a nova directora Geral das Artes: Margarida Veiga .

Berlim... é bom que valhas a pena!

A pessoa vai viajar! A pessoa marca viagem, dormida, faz planos e goza aquela excitação de ver os dias a passar... mas sempre à espreita aquele receio, bastante fundado, de que o pé, que recupera de uma ruptura de ligamentos há já seis meses, não deixe que a capital germânica seja devidamente explorada. A pessoa começa a sentir confiança no pé. Já não incha, já não dói... já quase não se lembra dele e a animação começa a instalar-se. A animação instala-se. A pessoa cai de uma escada e leva uns pontos na mão. A pessoa deve retirar os pontos na véspera da viagem. Tem receio que isto não fique em condições de uma viagem despreocupada. A pessoa levanta-se uma manhã e fica com o fecho das ÚNICAS botas capazes de proporcionar um bom andar na mão. Ainda não saí daqui, mas sinto que me querem boicotar....

OZ

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Uma série genial, sobre as pessoas. Excepcional.

sobre querer melhorar situações sobre as quais não temos qualquer influência....

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Lhasa de Sela "De Cara a la Pared" Lembro-me muitas vezes do mestre António. Carpinteiro, maquinista de cena, figurante, público, homem dos sete ofícios e indispensável ao normal funcionamento da estrutura.  O mestre António tinha um problema que o acompanhava desde o início da sua juventude: um amor incondicional às drogas. não deixava por isso de ser funcional. era organizado e tinha uma rotina: nos primeiros dias do mês, António usava o magro ordenado para matar as saudades do pó, a partir do dia 5 ou 7, começava um tratamento de metadona.  Mestre António conhecia tão bem o teatro e o seu fazer que não era raro conseguir, sozinho, resolver ou antecipar problemas que podiam facilmente arruinar um espectáculo. Ao mesmo tempo, vezes havia (sempre no início do mês), em que tomava atitudes inexplicáveis que faziam da sua presença uma ameaça constante de acidente. A propósito dessa capacidade inata de inferir no decorrer dos espectáculos, um dia disse: "eu tanto

2015

Começar o ano toda dorida e com dois dedos cosidos não estava nos meus planos. Qualquer pessoa entenderia isto como uma coisa terrível de acontecer na primeira noite do ano. Já eu, prefiro pensar que esta é uma forma menos simpática do universo me dizer que a partir de agora é sempre a subir.
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Resoluções e promessas para 2015? Hei-de dançar mais. Hei-de viajar e passear mais. Hei-de escrever mais. Hei-de ler mais e ver mais filmes e mais peças. Hei-de me rir mais. Hei-de falar e conversar mais. Hei-de estar mais vezes com quem gosta de mim e que me faz bem. Hei-de me esforçar para ser mais útil. E parecem-me que estas são resoluções/promessas relativamente razoáveis.   Desejos? Saúde (sim, cheguei àquela fase em que penso nisto em primeiro lugar e desde há uns temp os para cá também peço sempre café em chávena aquecida). Tranquilidade. Algum dinheiro, porque nunca tive e gostava de saber como é que é ter uma vida um nadinha mais estável, só por curiosidade. Quero mais boa vontade. Mais empatia... e agora que penso nisso, chego à conclusão (provavelmente também patrocinada pelo peso da idade) que se houvesse mais amor, não tínhamos tantos problemas. Quero que os honestos vençam às vezes. Quero que os que foram, tenham vontade (e condições) para regressar. Quero q