Há dias que se arrastam, tornam-se semanas. São efectivamente semanas de uma confusão generalizada em que nada parece assentar, em que nada se encaixa, em que peça por peça tudo se desmonta. Dias nublados, cinzentos com nuvens escuras a pairar, um tecto que pode desabar a qualquer momento. E esses dias que são na verdade semanas, ao longe vão ser recordados como dias, porque a duração das semanas se dilui, desfaz-se, é quase nada. E ao recordar as semanas, que foram efectivamente semanas, serão apenas dois ou três dias de memórias, porque tudo é tão confuso com as nuvens pesadas, o céu cinzento, o ar que custa a respirar, o tecto prestes a desabar...
really?!
Um filme do Al Pacino a dar esperanças a todos os quarentões (ex-presidiários) e a todas as trintonas que servem ao balcão... o amor é possível em qualquer idade, um homem de quarenta e tantos anos pode ser carente, sincero e desejoso de amor, comunhão e companheirismo. Pode também apaixonar-se por uma trintona solteira, sem estudos, bruta, fria, desligada e céptica no que diz respeito ao amor e às intenções do seu pretendente. Desde que a trintona se chame Michelle Pfeiffer, claro...
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