Diário de bordo

Depois de umas 14 horas de avião e aeroporto, mais uma hora nos serviços de emigração, seguida de uns quarenta minutos de trânsito para chegar ao hostel.
Muito sono, muita confusão mental, afinal são cinco horas de diferença e acabámos de fechar o nosso festival.
Um banho rápido, uma fatia de pizza e uma Poker e foi o suficiente: às dez e meia encerra-se o dia.
Hoje pela manhã, café no Juan Valdez, o Nabeiro cá do sítio. Calcorrear as ruas em busca de qualquer coisa que não se sabe bem o que é. Reconhecer os sítios, as ruas, os grafittis. Chocamos de frente com, descobrimos depois, a preparação de uma mega manifestação.
Fomos até à Corporacion de Teatro onde revimos quem nos acolheu tão bem há menos de ano. Encontrámos espanhóis de outros festivais e tomámos noção da dimensão que tem este FESTA -Festival Alternativo de Bogotá. Almoço e seguimos para a Placa de Bolívar onde és manifestantes se juntavam.
Centenas e centenas de pessoas, muitos deles jovens estudantes. Gritos. Apitos, canções. Gente, gente por todo o lado, exigindo o que exigem em todas as partes do mundo: condições de vida mais favoráveis. E polícia, polícia por todo o lado. Alguns vestidos de.preto, de armaduras, alguns em cavalos também com armaduras pretas - destilam agressividade.
De regresso ao hostel, ensaio de texto, descanso, publicação de coisas importantes outra menos, dar conta do risco que o Brasil corre e da agitação que os amigos e companheiros brasileiros sentem e vão partilhando nas redes. O mundo está em convulsão.

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