a pessoa não acredita que há inveja e que esta não pode ser a força motriz da acção humana, qualquer que ela seja
não acredita que a maldade seja gratuita, mas que há sempre uma explicação para a ela.
vive (aquilo que crê ser) 1/4 da vida a acreditar nesses princípios. e noutros
constrói o que pensa serem relações cordiais, senão de amizade com uns e outros, perfeitamente consciente dos seus defeitos e de que pode apostar nessa amizade porque os defeitos do indivíduo são perfeitamente suportáveis, dadas as qualidades.

vive 1/4 da sua vida (assim espera!) a guardar os melhores e a esquecer-se dos piores. porque senão a vida torna-se mesmo insuportável e o melhor é esconder-se na gruta mais próxima e tornar-se eremita

a pessoa tem perfeita cosnciência de que tem o chamado "feitiozinho" e que não é santa. no entanto, pressupõe que quando se aproxima de alguém e a relação se vai consolidando, o outro  parte do mesmo princípio: não acredita na minha perfeição ou ausência de lados negros

é assim não é? julgamos sempre pela nossa bitola, certo? não nos passa da cabeça que determinado ser faça qualquer coisa senão formos nós também, capazes de a fazer

aprende então, depois de 1/4 de vida vivida (espera ela que seja 1/4) que a inveja é realmente uma cena e a gratuitidade da maldade está aí para quem a quiser ver.
e mais: além de tudo, ainda há o problema da malta que não pensando sobre as suas acções, fazem merda atrás de merda, "sem querer", mas porra! somos crescidinhos, vivemos já aquilo que queremos que seja ainda só 1/4 da vida. isto é uma comunidade, e temos (buh) de viver uns com os outros.

hoje, eu podia ir viver para a gruta.

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